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Bem-vindo à página “Eu e o Liceu”, onde as histórias ganham vida e as trajetórias se transformam em inspiração. Nossos ex-alunos são a alma do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo e suas jornadas ao longo dos anos, levam um pouco de nossa instituição.
Compartilhamos com você uma coleção inspiradora de narrativas pessoais. Cada história é uma janela para a caminhada de nosso ex-aluno, destacando desafios superados, lições aprendidas e conquistas notáveis.
Queremos que você conheça essas histórias, se identifique com elas e se inspire nelas. Elas não são somente sobre o passado; mas também são um vislumbre do futuro. Por meio dessas narrativas, esperamos inspirar as gerações futuras a trilharem seus próprios caminhos no Liceu e além.
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E se você é um ex-aluno do Liceu, junte-se a nós nesta missão de inspiração. Compartilhe sua história e ajude a iluminar o caminho para o sucesso de futuros estudantes do Liceu.
Rua da Cantareira, 1351
a 5 minutos a pé da estação Tiradentes do Metrô
(11) 2155-3300
contato@liceuescola.com.br
O Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo é uma instituição de ensino particular, atual e inovadora, sem fins lucrativos, filantrópica, que oferece: o Ensino Médio e o Ensino Técnico Integrado ao Médio.
Explore o Centro Cultural do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo (CCLAO). Uma jornada pela arte, história e criatividade.
Desenvolvido por SR/ALEF
Leandro Della Capia
Meu nome completo é Leandro Della Capia Nascimento. O Liceu foi o início da minha jornada profissional. A formação técnica me introduziu na indústria automobilística e posteriormente fui trabalhar em grandes empresas como Sony, Samsung e hoje estou na LG. Sem esse começo técnico de alto nível não teria sido possível chegar aonde estou.
Sou muito grato a escola, aos professores e aos amigos que ainda tenho dessa época.
Eduardo Babadopulos
Cursei Desenho de Construção Civil de 1997 a 2000. A escolha do curso foi despretenciosa, aos 14 anos não entendia direito qual a relação do curso com o mercado de trabalho.
Estudar no LAO foi determinante para mudar minha trajetória de vida, a partir dali me identifiquei com o curso e acabei cursando Arquitetura na Universidade. Após passar por escritórios como Benno Perelmutter, Aflalo/Gasperini e Athie|Wohnrath, hoje colaboro como arquiteto no Isay Weinfeld.
Sou muito grato ao LAO e a função social que ele exerce na cidade de São Paulo.
Ao LAO, meu muito obrigado.
Solange Boudoux
O Liceu foi o alicerce profissional e pessoal para mim. Fui da turma de 1978, fiz decoração de interiores, estudei muuuuito .Guardo até hoje os ensinamentos do prof. Arnaldo de Gd, prof. Rodrigo de matemática, prof. Regina de arte, prof. Lucio, todos de grande excelência. Fiz o estágio nas Lojas Lafer e fui emancipada aos 16 anos para ser registrada, fui designer nas lojas e criação de produtos.
Cursei e financiei a Faculdade de Belas Artes, fui para a educação e fiz carreira nesta aérea, tanto pública quanto particular. Assim tive minha independência financeira e tudo que conquistei e me proporcionam a felicidade e estabilidade que tenho hoje.
Como profissional da educação reafirmo a excelência dos profissionais, a organização e toda a estrutura que o Liceu oferece. Hoje aposentada, faço maquetes personalizadas graças aos ensinamentos de maquetaria e marcenaria do curso. Fiz amizades que duram até hoje.
Agradeço a oportunidade de exaltar a importância desta escola e o quanto ela significa para mim. Obrigada a todos de ontem e hoje LAO.
Ronaldo Suzuki
Sou da turma de Edificações de 1983 a 1986. Tudo começou no vestibulinho no Ginásio do Ibirapuera. Acho que eram quase 9000 candidatos para 880 vagas. Algo assim. Já foi uma emoção passar nesse 1o teste. Mas a cada semestre era um outro teste de resistência e perseverança. Não poderíamos repetir. Repetiu, caía fora. Foi assim do 1o ao 6o semestre. No último ano passamos de semestral para anual. Foi o início da minha vida profissional.
Passei no programa de estágio da antiga EletroPaulo, fui desenhista no Laboratório de Hidráulica do Centro Tecnológico de Hidráulica da USP. Passei na 1a lista do vestibular do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie em 1987 no período noturno. Simultaneamente durante 6 anos trabalhei na ADC Eletropaulo, na Philips do Brasil como analista de sistemas CAD. Acabei o curso em 1992 e em 1993 já era professor na Universidade Anhembi Morumbi e também cheguei a ser professor de prática profissional do próprio Liceu de Artes e Ofícios.
Em 1994 fui um dos professores fundadores do curso de arquitetura e Urbanismo da Universidade Anhembi Morumbi. Simultaneamente fui arquiteto durante anos na construtora Rossi Residencial S.A. Em 1998 cheguei a ser coordenador Adjunto do Curso de Arquitetura da Anhembi e em 2004 a 2006 fui coordenador do mesmo curso. Em 2002 terminei o mestrado na Universidade de São Paulo. Em 2007 virei professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie onde estou até hoje nos cursos de arquitetura e de engenharia civil.
O Liceu foi o início de tudo.
Odete Santos
Entrei no Liceu em 1977, e me formei Técnico em Edificações em 1980.
Liceu faz parte da minha história, ali conheci amigos que ainda estão em minha vida até hoje.
O Liceu me ensinou tudo que eu precisava para seguir minha vida, já fizemos encontros no Liceu que foram maravilhosos, e me fez despencar e chorar muito apenas de saudade.
As pranchetas, a biblioteca, a temida secretaria, a cantina. Hoje ele está diferente, mais moderno, mas é o velho Liceu querido de sempre ainda.
Me formei Engenheira Civil em 1986 e sigo até o momento na ativa na minha área.
Liceu é só emoção e muito orgulho.
Tatiana Cordeiro
Olá! Eu fui aluna de 1994 a 1997 cursei Edificações, uma das poucas turmas de Edificações da tarde. Tenho uma gratidão imensa pelas experiências que passei…
Nós éramos tão ligados a escola que me lembro uma vez que fomos a única turma a ir todo mundo numa greve geral de transporte.
Fomos visitar os professores na casa deles: Lourdes de geografia e João Baptista de biologia.
Ganhamos o campeonato de futsal feminino em todos os anos que participamos.
Bom, são muitas histórias…
Adorei a oportunidade de escrever para vocês e lembrar disso.
Nathalia Andrijic
O COMEÇO DE UM SONHO
Com 14 anos eu me sentei com os meus pais em um jantar em casa e disse que queria fazer um Curso Técnico. Meus pais nem sabiam o que era isso, questionaram, desconfiaram, acharam que eu estava sonhando alto demais, mas me deram apoio para ir atrás. Eu queria poder estudar em alguma escola que fosse me proporcionar uma formação muito boa, que logo depois do Ensino Médio me desse a possibilidade de começar a trabalhar para poder ajudar nas finanças em casa.
Quando conheci o Liceu, soube naquele momento que era o que eu queria.
Meu pai fez uma visita comigo e eu tomei a decisão naquele dia.
Fiz Cursinho com bolsa, estudei muito e em 2009 realizei esse sonho.
Eu posso dizer com toda certeza que foi a melhor decisão da minha vida.
O Liceu formou minha base, meu caráter. Eu atravessei a cidade todos os dias muito feliz por aquela oportunidade.
No segundo ano, na aula de Planejamento, encontrei o que queria fazer. Estudar comportamento, investigar marcas, montar planos, colocar boas ideias na rua. Transformar.
MINHA TRAJETÓRIA PROFISSIONAL
Prestei Publicidade na USP, estudei incansavelmente e passei em 2012, logo depois de me formar no Liceu. Comecei a estagiar no Dia 1: fiz uma experiência na Agência da ECA Jr, depois consegui um Estágio remunerado na Faculdade de Veterinária na USP. No segundo ano fui para Agência. Comecei em Planejamento na JWT trabalhando com Ford, 1 ano depois fui efetivada como Assistente. Ganhei uma bolsa para fazer o Bootcamp de Planejamento e Estratégia na Miami Ad School, a melhor especialização do mercado, um presente enorme.
Me tornei Supervisora na antiga Agência DM9, trabalhando com Johnson&Johnson. Depois trabalhei com Nike e o banco digital Next na Agência R/GA, com maior foco em plataformas digitais e na consultoria de design e inovação HandMade, com grandes empresas e startups como Estrategista Sênior.
Hoje sou Estrategista Sênior no Google.
Nesse interim, sempre estive envolvida com projetos voluntários para o desenvolvimento de carreira de jovens e mulheres, organizei o Start up Weekend Women, uma edição focada em empreendedorismo feminino. Dei mentorias, palestras, workshops, sempre fui apaixonada por compartilhar conhecimento e ajudar as pessoas a evoluírem.
Com esse propósito de compartilhar conhecimento e tornar a discussão sobre Estratégia algo mais democrático, acabei de publicar meu primeiro e-book: O Maravilhoso Mundo da Estratégia, um Guia interativo voltado para o desenvolvimento do olhar estratégico. Link
MINHA TRAJETÓRIA ACADÊMICA
Academicamente, me formei na USP em 2016 e fiz uma Pós-Graduação Latu Senso em Mídia, Informação e Cultura, com estudos voltados para Gênero e Tecnologia, também na USP.
Na Miami Ad School, onde fiz algumas especializações em Planejamento, Redes Sociais, UX Strategy e Dados, comecei a dar aula e orientar o desenvolvimento de projetos em 2018. Orientei projetos práticos e assumi a Coordenação no final de 2018. Estou há dois anos coordenando os cursos de especialização em Estratégia, formatando nossas aulas, conteúdos e estando toda semana com a turma na Orientação dos Desafios no curso.
Desde o dia em que dei minha primeira aula eu soube que queria fazer aquilo para sempre.
Hoje, dou aula toda semana e continuo com o mesmo brilho nos olhos do primeiro dia, muito feliz por poder proporcionar trocas tão importantes e ver as pessoas encontrando seus talentos, seu potencial, evoluindo.
É desafiador, mas vale muito a pena.
O Liceu foi o início de toda essa história. A pessoa e profissional que eu sou hoje se deve muito a eu de 2009 que entrou no Liceu e a eu de 2011 que saiu transformada pronta pra transformar além dali também.
William Hidenare Arakawa
Pessoal, fiz Eletrônica de 97 a 2000! Fui da última turma do esquema antigo do técnico de 4 anos!
Lembro até hoje de quando fui ver a pasta de estágios na secretaria e a moça disse “manda o CV para esse lugar, o pessoal lá está chateado porque não está recebendo muito currículo até agora”.
Eu ainda não estava procurando naquele momento, mas mandei. Depois de um tempo me chamaram para entrevista, fui passando, até que entrei.
Esse lugar é a Bolsa de Valores e trabalho lá até hoje! 23 anos de história na Bolsa graças ao Liceu!
Além disso, guardo excelentes recordações e sentimentos até hoje!
Muitas saudades!
Anselmo Ito
Me formei em 1994 em Mecânica! Tenho muito mais lembranças do Liceu do que a própria faculdade! Professores incríveis, Eurípedes e Manoel da oficina. Lígia e Elaine de português e inglês, desenho técnico com o “Foca”, professor Henrique Tomate, coordenadoras Mariazinha e Fátima, e muitos outros!
Trabalhei 20 anos na indústria auto pecas, gerenciando áreas de qualidade e produção, e atualmente gerencio uma empresa que fornece para óleo e gás.
Tenho uma família linda e sempre conto os causos do Liceu! Me formei em administração, pós graduei em qualidade e produtividade, e MBA em Gestão de Negócios. Tenho muito orgulho em falar do Liceu! Levei meus filhos para passar em frente à escola com o seu chafariz!
Não cheguei a entrar, mas confesso que me deu um friozinho na barriga ao ver como é lindo essa trajetória.
Alexandre Coelho
Jamais vou esquecer o som emitido pelas presilhas das pranchetas batendo no vestibulinho em pleno Ginásio do Ibirapuera (1986) … Cursei D.C.C. de 87 a 90… Regua “T”, normógrafo, borracha de areia, bolômetro, “mata gato”, entre outros… Na minha carteira do CREA consta Engenheiro Civil e Técnico em Desenho de Construção Civil.
Carlos Antônio Bortoletto Filho
Ingressei no Liceu em 1994, sai em 1998.
O Liceu pra mim foi fundamental na minha formação profissional com as matérias do curso de técnico em edificações que formaram a base da minha formação como engenheiro civil.
Pelo lado pessoal, vivi muitas experiências que me fizeram um cidadão melhor, com mais consciência social e amadurecido para vida.
Sou grato ao Liceu por tudo que sou e pelo exemplo que posso ser.
Debora Zovaro
O Liceu foi um divisor de águas na minha vida estudantil, tive ótimos professores, fiz muitos amigos, vivi os melhores 4 anos da minha vida, minha turma está comemorando 40 anos de Liceu👏❤️
Angelica Fernandes
Fiz DCC e me formei em 84, não consegui fazer faculdade por motivo de saúde e familiar, mas trabalhei com arquitetura depois de formada e atualmente com cartografia. O curso trouxe muita base para manter no mercado de trabalho mesmo após tantos anos.
Foi tão importante que mostro a todos orgulho de ter feito Liceu. E as amizades continuam mesmo depois de tanto tempo. Estive no Liceu em um encontro de ex-alunos, foi maravilhoso. Poderiam organizar novamente.
Marcio Granconato
A melhor época de estudos, apesar do sofrimento com as provas de Física e Resistência dos Materiais, rs. Fiz o curso noturno de Técnico em Mecânica, tendo me formado em 1991, após 4 anos de muito aprendizado e inúmeras amizades. Saudades!
Renato Cracco
Olá. Fiz DCC em 84 e arrumei emprego no quarto ano do ensino médio. E todos elogiavam os alunos do Liceu porque tínhamos aprendido com os melhores professores. Passei por empresas excelentes, sempre deixando uma ótima impressão do aprendizado que tive.
Acabei mudando de área na faculdade, mas até hoje entendo o suficiente de arquitetura para opinar e mudar projetos.
Leo Chahad
Resumir a contribuição do Liceu na minha vida levaria tempo… Em breves palavras, tenho a convicção de que me tornei alguém capaz de assumir desafios e responsabilidades por meio do aprendizado transformador e gerador de potencial.
Muita gratidão por tudo que recebi dessa instituição tão especial. Formando de 99 – DCC.
Edivaldo Jatobá
Entrei no Liceu em 1982, na turma de eletrotécnica. Naquela época o curso era gratuito e semestral. Se você não atingisse a média 7 em qualquer disciplina perdia a bolsa e a vaga. Todo final de semestre era uma tensão absurda. Tanta gente chorando pelos corredores, amigos que ficavam pelo caminho… Nosso curso começou com 240 alunos divididos em várias turmas do matutino e vespertino. Na medida em que os semestres iam avançando as turmas, cada vez menores iam se juntando. Terminamos o curso em 85 com 24 alunos.
Bravos guerreiros! Hoje. Quase 40 anos depois, continuamos nos encontrando, graças ao advento da Internet. Cada um seguiu uma carreira. Mas sem dúvida, o Liceu marcou para bem nossas vidas! Saudades.
Cintia Forcione
Meu avô estudou no Liceu, talvez minha estória comece aí… em 1977 meu irmão entrou para a turma de Mecânica e em 78 eu entrei para a turma de Decoração… um mundo maravilhosamente novo… os melhores professores, com certeza… vivenciamos a estruturação do Centro Cultural do Liceu… nossa, muitas aventuras experimentamos ali, o gosto pela arte que me segue até hoje, diariamente… mas o melhor do Liceu, sem sombra de dúvidas, foi o tanto de amigos que encontrei lá… a palavra amizade ganhou outro tom depois do Liceu, amizade que mantenho até hoje… gente de toda parte de São Paulo se encontrava lá e nós foi dada a oportunidade de construirmos laços fortes… outro dia visitamos o Centro Cultural e fizemos literalmente uma viagem no tempo… ainda somos as meninas do Liceu e sorrimos do mesmo jeito… só quem passou por lá pode entender isso. Obrigada, Liceu!
João Lopes Jodas Gardel
Oi, meu nome é João Lopes Jodas Gardel. Fui aluno do colégio Liceu de Artes e Ofícios e narro, neste momento, a minha trajetória no colégio até alcançar o ambiente universitário. Redigindo este texto me encontro no quarto semestre de Relações Internacionais na Universidade de São Paulo e de antemão, torna-se necessário frisar que minha jornada é bastante curta no mundo acadêmico, mas talvez isso crie um contato recente com o ambiente escolar e me aproxime dos estudantes. A ideia principal com o texto é contar um pouco sobre os impactos de um ensino médio desafiador como preparação na vida adulta.
Como é evidente a escola é uma jornada difícil na vida de qualquer estudante. Um período de transição, no qual enfrentamos uma série de desafios acadêmicos, emocionais e sociais enquanto nos preparamos para o futuro. Em uma escola como o Liceu os desafios, em termos acadêmicos, geralmente trazem uma complexidade maior em comparação com certos colégios. Os alunos são expostos a uma variedade de disciplinas e têm que lidar com um aumento na carga de trabalho. Além disso, a pressão e expectativa para obter boas notas e se destacar nos exames é constante e pode ser avassaladora. Sinceramente não acho que eu esteja nesta carta confortando vocês de alguma forma, mas esclarecendo que vale a pena passar por tal obstáculo. Acredito que talvez nesse tópico tenha prioridade, especialmente considerando o contexto de ter estudado durante um período tão dramático como foi a pandemia de Covid-19.
Admito que enfrentei, assim como a maioria, diversos desafios. Em específico a necessidade de tomar decisões importantes sobre nossa carreira. Aquela decisão foi complexa, mas a jornada no ensino médio também envolve o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais. A busca por pertencimento e a formação de amizades significativas auxiliam em tal processo. Nesse sentido, o apoio de docentes e familiares é fundamental ao ajudar os estudantes a navegar por essa fase complicada.
Vai por mim, as adversidades ao sair da escola não diminuem, sempre enfrentaremos provocações que estimulam nosso desenvolvimento, mas nosso objetivo é não deixar nos desestabilizar.
Por fim, apesar de todos esses desafios, o ensino médio oferece oportunidades singulares de crescimento. A verdade é que ao enfrentar tais obstáculos os estudantes desenvolvem autodisciplina, resiliência e habilidades de resolução de problemas que serão essenciais em suas vidas futuras. Portanto, embora o ensino médio possa ser uma jornada difícil, é também uma oportunidade de crescimento e preparação para um futuro ainda mais brilhante.
Antonio Carlos Nogueira
Deixe-me apresentar: meu nome é Antonio Carlos Nogueira (mais conhecido na época do Liceu como: BEREBA ) Sou um dos formandos do ano de 1975.
Tive a grata satisfação de estudar nessa conceituada instituição de ensino técnico que mudou o curso da minha vida tanto pessoal, como profissional.
Logo após a formatura em 1975, consegui emprego em uma empresa de construção que trabalhava com fundações a ar comprimido. Essas fundações eram executadas para sustentação de edifícios, viadutos, pontes e barragens.
Como assistente técnico, trabalhei na construção das fundações do primeiro viaduto sobre a Rodovia dos Imigrantes até a conclusão das fundações.
Após o término dessa obra, fui designado pela construtora para a construção das fundações da Barragem em Itabirito – MG. Devido a distância da família, resolvi não ir e sai da empresa.
Logo no ano de 1976, apareceu um exame na Petrobras Distribuidora S.A, mas era para a área de desenho de arquitetura, incentivado por amigos do Liceu (que se formaram comigo) prestei os exames escritos e mais o teste prático. Fui agraciado com a vaga na área de arquitetura que trabalhava no desenvolvimento e implantação de postos combustíveis na região do Estado de São Paulo.
Após 7 anos nessa área de arquitetura, a Petrobras lançou concurso para área Técnica de Manutenção e obras. Concorri e passei. Em minha jornada na Petrobras, participei da implantação do primeiro posto de combustível ecológico no Estado de São Paulo. Fui chamado para Sede da Petrobras Distribuidora S.A. para trabalhar no desenvolvimento do primeiro manual de instalações ecológicas para todos os posto de serviços do Brasil. Nos últimos anos era coordenador de uma equipe com 4 engenheiros (civil e mecânico) e 3 técnicos de segurança. Coordenação de todo Estado de São Paulo cuidando das obras de reforma e ampliação dos Terminais e Bases de Distribuição da BR. Por 2 vezes fui Gerente Interino na Gerencia de Engenharia do Estado de São Paulo.
E mais outros trabalhos que seria muito extenso para descrever aqui.
Trabalhei na Petrobras por 38 anos, onde me aposentei como Técnico Senior.
Entrei para faculdade de engenharia, mas não chequei a me formar porque o trabalho exigia muitas viagens, escolhi continuar a trabalhar na Petrobras.
Espero ter contribuído com minha experiência.
Manoela Ribeiro Mattos
Minha jornada no Liceu começou no Segundo Ano do Ensino Médio.
Foi um mundo totalmente novo para mim, uma jornada um tanto quanto turbulenta, mas muito gratificante. O Liceu foi muito mais que uma escola, o Liceu foi uma segunda casa, encontrei professores incríveis que me ensinaram além do que é usado em sala de aula e todos os funcionários tornaram esses anos ainda mais especiais.
Todo o corpo de funcionários sempre ofereceu muito apoio e ajuda em qualquer aspecto, mas eu gostaria de particularmente agradecer à Maria Cristina (secretária da escola) que estava sempre lá, pronta para ajudar. A escola abriu a porta para o mundo e me ajudou a explorá-lo em diferentes aspectos.
A pandemia, definitivamente, tornou o meu último ano mais complicado, mas a escola soube lidar com maestria. Hoje, três anos depois de me formar, estudo biomedicina na Universidade de Dakota do Sul (EUA) e o Liceu foi uma chave importante nesta história. Sou muito grata por todos os momentos vividos na escola, desde tomar um banho de sol à beira da fonte, até as complicadas aulas de química do Renatão. Muito obrigada, Liceu!
Iris Filomena Fernandes Silva
Fui aluna da última turma do curso de decoração de 1978.
É… faz tempo, mas as lembranças daqueles anos ainda se mantém vivas na minha memória.
Me formei decoradora pelo Liceu e me orgulho demais disso.
Sempre trabalhei na área e tenho meu próprio escritório a 26 anos.
O Liceu me deu muito como profissional. Uma formação sólida e de alto nível.
Professores incríveis nos deram aulas inesquecíveis que até hoje me inspiram.
Nossa turma se mantem unida até os dias de hoje.
Nos falamos todos os dias por WhatsApp e promovemos encontros divertidíssimos sempre que possível.
Amigas de verdade que o Liceu uniu e o tempo não separou.
Somos as “LICETES” do curso de Decoração.
Que privilégio ter estudado no Liceu!
Lucia Moyses
O ano era 1978. O aroma das bolachas que percorria uma curta distância desde a fábrica até o pátio do Liceu enlouquecia nossos sentidos no horário do intervalo.
Nossa turma, o 1º G, era composta de mais ou menos 30 meninas. Nosso curso, decoração. Nossos maiores amigos, mas também inimigos, eram os compassos, as réguas, inclusive a régua T, as canetas de nanquim, esquadros, giz pastel, papel manteiga. Nossos mestres, Pitta, Antenor, Vilella. Ah, o Vilella…
O primeiro dia. Os trotes. A primeira amizade. O percurso desde o metrô, correndo para não se atrasar, pois o portão fechava pontualmente às 13h e ninguém mais entrava até a segunda aula.
Sim, já faz mais de 40 anos, mas ainda me recordo do museu do Liceu, com a famosa estátua de David de Michelângelo. Ah o David de Michelângelo… meninas entre 15 e 17 anos, admirando aquele belo monumento simplesmente pela beleza de sua arte. A cantina, a quadra de vôlei, as salas de aula, as escadas, a marcenaria com suas notas fragrantes de serragem.
Meu ponto forte era português e matemática. Meu ponto fraco, todas as matérias de decoração. Em pouco tempo descobri que não tinha a menor vocação para as artes. A perspectiva dos ambientes que eu desenhava sempre ficava torta. As cores que eu escolhia nunca combinavam. A escala de meus desenhos nunca se mostrava correta. Enfim, eu era um desastre. Mas o Liceu ensinava muito mais do que desenhos e pinturas. No Liceu, aprendi a ver o mundo de vários ângulos e perspectivas diversas. Aprendi a apreciar o colorido de cada pessoa, traçar linhas retas em minha vida torta, e colocar os problemas em uma escala reduzida para que pudessem caber na folha de minha capacidade para resolvê-los.
O Liceu me deu muito mais do que um curso técnico. Me deu uma técnica de vida, doutores em sabedoria disfarçados de professores, cultura, história, a arte em sua mais linda essência.
Mas, acima de tudo, o Liceu me deu amigas verdadeiramente extraordinárias. A turma do 1º G segue unida até hoje. Mais de 40 anos após o encerramento do curso seguimos conectadas, mais velhas, mais sábias, mais experientes, porém, ainda jovens, felizes e completas nessa riqueza que é nossa amizade.
Obrigada Liceu. Você foi e sempre será uma parte especial de nossas vidas.
Stella Christina Schrijnemaekers
Fui aluna do liceu entre 1991 e 94.
Foi uma alegria muito grande e um momento muito especial na minha vida ter estudado no liceu.
Posso falar de cada assunto com muita alegria no coração: os professores, Omar, Simões, Elaine, Jussara, Pedro, etc.
Fui monitora de química.
As bibliotecárias eram fantásticas, conversava sobre um assunto e elas compravam o livro.
Lembro de dois livros sobre islamismo e eu fazia edificações!
Cada cantinho da escola guarda uma lembrança boa!!
Tínhamos gincanas tido ano e minha equipe tinha nome de máfias da Itália: cosanostra, camorra. E a gente começava a trabalhar na gincana antes dela conversar.
Íamos assistir jogos de vôlei aos sábados. E tínhamos o sonho de pular na fonte quando nos formassem. Naquela época era uma tradição.
Éramos muito felizes! Os espaços eram batizados: batcaverna.
Tinha trote com os calouros.
Eu adorava fazer os trabalhos. Tínhamos muitos trabalhos em grupo! E eles eram muito legais: íamos cada vez para um lugar da saída, fábrica de tacos (e saiamos com sacolas de amostras), estacas pré moldadas, concreto, etc.
Fazíamos muitos seminários e isso nos preparou para a vida. Eu adorava apresentar seminários de tudo: mecânica dos solos, materiais de construção e ensaios técnicos, etc.
Encenávamos peças de teatro. Tanta atividade bacana!! E grandes amigas que fiz para a vida toda.
O mais importante de tudo, quando pensei fazer ciências sociais. Entrei dirreto na USP no terceiro ano.
Fiz o quarto do Liceu (naquela época eram 4) com o primeiro da USP em Ciências Sociais. Sou muito grata ao Liceu, pela profissão que tenho e eu amo. No final meu mestrado e doutorado em Sociologia pela USP trataram o tema da casa. Pelas amigas que fiz, pelos professores e ensinamentos, mas sobretudo pelas lembranças fantásticas que enriqueceram minha experiência e que levo com carinho até hoje.
Liceu : vc não sabe que lugar quero de carinho e amor tem no meu coração!!
Beijos e abraços para todos que trabalham no Liceu e fazem ele ser a escola que é.
Stella Christina Schrijnemaekers
André Ros Martins
Recordar o período em que estive no Liceu, entre 2013 e 2015, é uma experiência gratificante em muitos aspectos: professores inspiradores, equipe pedagógica engajada e o elevado rigor acadêmico são exemplos vivos de que o querido Liceu foi, de fato, marcante. No entanto, quase dez anos depois do meu ingresso na instituição, observar a vida em retrospectiva me leva a notar um aspecto surpreendente: o despertar para a superação.
Superação, uma palavra que sempre me acompanhou ganhou ainda mais sentido no Liceu. Tenho uma deficiência física e, muito embora, sempre acreditasse na capacidade de superação, o Liceu me fez perceber que esta superação viria através de dois vetores transformadores: a meritocracia e o pensamento crítico. Neste sentido, uma frase dita pela coordenação por ocasião da matrícula foi marcante: “Ocupe seu espaço. Estaremos aqui, com todas os recursos possíveis, e esperamos não te decepcionar”.
O Liceu tem o curioso hábito de provocar inquietação: a cada aula, ficava claro que era preciso ir além da superfície e buscar novas perspectivas. Pessoalmente, isto me deixava inquieto. O Liceu é repleto de histórias sobre egressos notáveis e, de alguma forma, quere fazer parte deste quadro me incentivava a investir esforços em cada novo desafio proposto.
Sim, investir. Os caminhos trilhados por mim fizeram com que esta palavra se tornasse cada vez mais familiar. Segui carreira pela engenharia e, dois anos depois, me lancei às Ciências Econômicas, quando ingressei no Mercado Financeiro. O Mercado Financeiro pode soar como algo muito vago: existem diversos nuances, tradicionalmente marcados pela agressividade. No entanto, a modelagem de riscos me chamou a atenção.
Curiosamente, embora seja uma área essencialmente matemática, foi a sinergia entre os números, a comunicação e o pensamento crítico que me cativaram. Neste ponto, o período no Liceu falou mais alto, sendo impossível não me lembrar das discussões geopolíticas, macroeconômicas e matemáticas nas memoráveis aulas: “é preciso ir além do superficial, sempre”.
Denise Neves Santos
Eu não sabia muito o que eu estava fazendo quando me inscrevi para o vestibulinho do Liceu em 1998: uma amiga ia fazer, e eu resolvi fazer também, sem maiores pretensões.
Passei no teste e recebi uma oferta. Decidi então me matricular e cursar o ensino técnico de Eletrônica.
O Liceu ficava muito longe da minha casa, e todos os dias eram longos por causa da longa jornada até o centro de SP. As aulas começavam às 7h15 da manhã, e eu ia com o meu Pai escutando José Paulo de Andrade apresentar o Pulo do Gato no rádio.
No Liceu eu saí do contexto de escola do bairro, onde eu sempre estudei com muitas outras crianças parecidas comigo e passei a viver muitas primeiras vezes. Lá foi o meu primeiro contato com a diversidade, estudando com colegas de Osasco a Ribeirão Pires, da Cantareira a Parelheiros. Também foi a minha primeira vez focando mais profundamente nas matérias que eu adorava na área de exatas, negligenciando matérias com as quais eu não tinha muita afinidade e também foi a primeira vez que tive oportunidade de me engajar politicamente como estudante, lutando e protestando para o não fechamento da escola.
No Liceu eu aprendi a entender e criar tecnologia, enquanto gerenciava os desafios da adolescência. Cresci como pessoa e virei tecnologista. O meu projeto de formatura, um letreiro digital, foi um marco divisor de águas na minha vida: através desse projeto eu soube que programar era a minha vocação, e a partir dali segui para uma formação superior em Sistemas de Informação.
Tracei uma carreira bem-sucedida na área de programação de computadores. Hoje, 22 anos depois de ter me formado no Liceu, eu sou responsável por diversos times de engenharia de software no Google, na Suíça, e sou eternamente grata pelas oportunidades que o Liceu proporcionou a mim, aos professores os quais dei muito trabalho (desculpa professor Cléber!) e aos muitos amigos que, até hoje, fazem parte da minha vida.
Espero que a minha história motive estudantes a seguir as suas paixões: foque no que você gosta e tudo vai dar certo.
Denise
Julio Caggiano
Sou eternamente grato ao Liceu por me abrir portas para estudar fora do Brasil. Após minha formatura no ténico em Multimídia, fui aceito no Global Rotation Program da Minerva University em San Francisco, Califórnia para estudar Business em 7 países diferentes com uma bolsa avaliada em mais de 1 milhão de reais.
Nada disso seria possível sem o conhecimento prático que o Liceu me ofertou, para além da excepcional ajuda que eu recebi dos meus professores e diretoria na escrita das cartas de recomendação (Prof. Mirella, Prof. Karina, Prof. Marcos, Dir. Patrícia, e Maria Cristina).
Marcia Murari
O ano era 1976, o curso Edificações escolhido por um prospecto, Vestibulinho, 4 salas com uma média de 60 alunos cada, e entrei!!!!
O primeiro ano não foi fácil, mas sobrevivi, das 4 classes restou uma única. 77,78,79 foram os melhores anos, em meio aos cálculos, régua T, normógrafos, calculadora HP, muitas aventuras e descobertas de um novo mundo profissional e de conhecimento adquirido com professores excelentes e amigos extraordinários. Base solida que me levou a trabalhar em grandes construtoras como Andrade Gutierrez, em obras do metrô.
Depois a vida tomou outros caminhos, hoje atuo como Psicóloga, mas sem dúvida nenhuma o Liceu foi mais que uma escola, foi minha base de desenvolvimento humano. Sou grata pelos anos e experiências vividas nesta instituição gravada em meu coração.
Wesley Lima
Foi um período incrível da minha vida. No Liceu eu aprendi a aprender, frase que sempre falo quando me perguntam como foi o Ensino Médio.
Além de todos os ensinamentos, tanto acadêmicos ou pessoais, levo comigo amizades verdadeiras que me acompanharam na faculdade, após o Liceu, e agora me acompanharão para a vida toda.
Sou imensamente grato pela oportunidade de estudar neste lugar e desejo que muitas outras pessoas tenham também.
Fernando Yokota
Entrei no curso de eletrônica do Liceu em 1994, que ainda me lembro era o ano de comemoração dos 120 anos do colégio. Me formei em 1997.
Eu havia estudado piano quando criança e durante o Liceu comecei a tocar baixo elétrico, inclusive toquei em duas edições do Feclao. Mais ou menos no terceiro ano resolvi que não seguiria na área de eletrônica, seja trabalhando como técnico ou seguindo os estudos no curso de engenharia. Mesmo assim terminaria meu curso no Liceu. Como ainda não sabia muito bem o que fazer, resolvi prestar vestibular para o curso de bacharelado em física na USP, pois com o sólido conhecimento de física e matemática do Liceu eu conseguiria passar sem estudar, o que realmente aconteceu. Desde o começo, porém eu sabia que era só uma questão de tempo para trancar o curso. Eu só queria ganhar tempo para decidir qual seria meu próximo passo.
Nesse meio tempo, além do baixo elétrico comecei a tocar também o contrabaixo acústico, aquele grandão que se toca em orquestras sinfônicas. O que eu já queria desde os tempos de Lao era ser músico profissional, e no contrabaixo acústico eu teria possibilidades melhores para fazer uma faculdade de música. E foi isso o que fiz, em 2001 entrei no curso de bacharelado em música da Unesp, me formando em 2004. Nessa época eu era membro da Orquestra Experimental de Repertório, da Orquestra de Câmara da USP e da Orquestra Sinfônica de São José dos Campos. Em 2005 vim para a Alemanha e estudei nas escolas superiores de música de Colonia (Musikhochschule Köln), Frankfurt (HfMDK Frankfurt) e Luzern na Suíça (Musikhochschule Luzern).
Hoje vivo nas redondezas de Frankfurt e sou membro da Neue Philharmonie Frankfurt (www.neuephilharmoniefrankfurt.de) onde já tive a oportunidade de tocar com artistas como Deep Purple, Peter Gabriel, David Garrett, Robin Williams, Gregory Porter e muitos outros. Além disso trabalho como free lancer em outras orquestras e bandas e também dou aulas particulares em diferentes escolas de música.
Embora nunca tenha exercido a profissão que aprendi no Liceu, esse período no colégio foi talvez o mais importante da minha vida. Ele foi essencial para me tornar o ser humano que me tornei. No Liceu aprendi a ser ainda mais dedicado, a fazer projetos e levá-los até o fim e fiz amigos como poucas vezes tive em outras fases da minha vida. Até hoje sinto enorme orgulho de ter estudado nesse colégio.
Fernando Yokota
Ivone Horn
Eu fui da última turma de Decoração 1978 a 1981, e mais as amigas até hoje amigas, algumas na área outras professoras iguais a mim, agora aposentada, 45 anos de uma amizade sincera.
Ronaldo Oliveira
Fiz eletrônica modular 2003/04 no período noturno, foram 2 dos melhores anos da minha vida! O Liceu mudou a minha vida, me deu uma profissão, me deu meus melhores amigos, me deu minha esposa e algumas das melhores lembranças da minha vida!
Anderson Barbosa
Estudei no Liceu no período de 1987 até 1991. Meus melhores amigos ainda são dessa, época. Fiz o curso de Eletrônica e trabalhei na área enquanto fazia a faculdade. Entrei garoto e saí homem. A saudade dessa época é imensa.
O Liceu não foi apenas uma escola de formação técnica, foi uma escola de formação humana pra mim!
Maria Helena Almeida de Moraes
Eu sou uma das meninas da turma de 1978, junto com a Ivone e a Cintia que já comentaram por aqui. Ratifico tudo o que ambas disseram sobre AMIZADE.
Fizemos boas amizades e algumas até renderam casamento! Foi o meu caso kkkk
Casei com o Eneas da turma de DCC e estamos juntos, casados e amigos até hoje! As lembranças que guardo são todas boas e o melhor é que ainda fazemos muita arte e história juntas. As licetes!
Willian Silva
O Liceu foi uma fase importantíssima na minha vida! Fiz edificações me formando em 2013. Me proporcionou experiências, mudanças de pensamento, contato com pessoas de realidades diferentes da minha e grandes amizades que carrego comigo até hoje!
Ter feito parte da escola foi fundamental para conseguir meu primeiro emprego na engenharia civil e me trouxe repertorio para conseguir trabalhar e fazer faculdade com certa facilidade. Hoje mudei de área e estou atuando como professor de matemática no Ceará buscando ajudar alunos a terem oportunidades de estudo como as que eu tive. Tenho muito orgulho em falar que fiz parte da escola e sou muito grato por todo aprendizado, pelas lembranças e pelos amigos que ainda tenho comigo.
Bruna Yumi
Me chamo Bruna e me formei em 2018 no Liceu, cursei o Técnico de Multimídia integrado com o Ensino Médio. Em 2019 passei na Faculdade de Artes do Paraná pelo ENEM e me mudei para Curitiba.
Durante a graduação tive a oportunidade de realizar estágio com a artista curitibana Eliane Prolik, que realizou bienais de arte nacionais e internacionais, trabalhava com tiragem e edição de fotografias, criação de catálogos, coisas que só pude realizar graças as aulas que tive no Liceu.
Além disso pude pegar bastante trabalhos freelancer na área da fotografia e design. Atualmente trabalho como estagiária do setor educativo do Museu de Arte Contemporânea do Paraná, hoje só tenho que agradecer pelo conhecimento e oportunidades que a instituição me proporcionou na minha vida profissional.
Milena Almeida Galhardo
Estudei no liceu nos anos de 2000 a 2002, em que cursei Ensino Médio.
Um lugar mágico em que aprendíamos desde muito cedo o valor da responsabilidade, o espírito inventivo e intelectual, ao mesmo tempo em que se podia expressar livremente.
No Liceu tinha grupos dos mais diversos: punks, clubbers, “patricinhas” e nerds dividiam aquele jardim arborizado, onde sempre debaixo de uma árvore havia alguém com um violão nos intervalos, exercendo a criatividade que ia além dos circuitos eletrônicos e das aulas de desenho.
Um lugar onde aprendemos a operar equipamentos pesados como uma prensa ou uma furadeira de mesa, ao mesmo tempo que construíamos circuitos delicados, programando microcontroladores para fazer uma máquina que fazia bolo sozinha e projetava a emancipação feminina, que nao precisaria ficar horas na cozinha.
No LAO o ensino era Integral. De manhã, eletrônica, a tarde, ensino médio. Mas também se aprendia muito nos intervalos, projetos, e também truco, música, sinuca e o descobrimento do centro de São Paulo.
E no meio de tudo isso, também se formavam amizades integrais, pessoas com quem vc podia contar para absolutamente qualquer coisa e que acabaram se tornando amigos para uma vida inteira.
Que tempo saudoso esse e que mentes brilhantes eu compartilhei esses lindos anos. Pessoas que construíam artefatos que só muito mais tarde se via de maneira comercial: robôs para exploração de cavernas, modelos de usinas com transmissão de energia sem fio, meu projeto de máquina de bolos totalmente automatizado. Era de se sentir privilegiado de compartilhar a jornada com tanta gente capaz de fazer coisas incríveis.
Tão incríveis que muitos continuam por aí brilhando mundo afora.
Infelizmente minha jornada na eletrônica não seguiu adiante, pois acabei me graduando em Publicidade e Propaganda, porém sigo com a certeza que as habilidades blandas de liderança de projetos, de criação e desenvolvimento de inovação que aprendi no LAO vão me acompanhar por toda minha vida.
Palavras são insuficientes para agradecer meu tempo por lá. Que ainda existam outros 150 anos de história e estórias incríveis para contar!
Domingos Zanocco
Domingos Zanocco, ex-aluno desta escola, expresso um pequeno relato de minha história profissional antes e após curso concluído no Liceu.
Por volta dos anos 1949/1950, eu com 18/19 anos de idade, trabalhava como marceneiro em fábrica de móveis, profissão que aprendi com meu Pai Mário Eduardo Zanocco.
Nesta época, meu pai trabalhava na marcenaria do Liceu e vendo o meu desejo de aprender desenho de móveis para me especializar no ramo, me incentivou a ingressar no curso de desenho arquitetônico do Liceu.
Não era bem o curso que eu desejava, porém diante da insistência de meu Pai, aceitei a sugestão e me matriculei no curso de desenho arquitetônico com início em 1950.
Dei início a uma nova era em minha vida, com muito sacrifício, trabalhar durante o dia e estudar à noite, foi um desafio, no qual me dediquei plenamente e consegui superar obstáculos e vencer, após 5 anos de estudo e dedicação.
Quando me formei, fui congratulado com uma Medalha de Bronze e para minha maior surpresa fui convidado para ser professor da escola no curso de desenho arquitetônico, função que desempenhei por curto período, face aos novos rumos na vida profissional.
Sempre motivado pelo desejo de crescer, nesta época já casado e Pai de um filho, em 1956 eu, meu pai e meus irmãos, fundamos uma pequena empresa que estava sediada nos fundos da casa dos meus pais, com o propósito de fabricar artigos para desenho técnico, arquitetura e engenharia, denominada DESETÉCNICA ARTIGOS PARA DESENHO LTDA.
Com muita dedicação, esforço e contando com a colaboração de todos, inclusive de minha esposa com quem estou casado há mais de 70 anos, casamos em abril de 1953, obtivemos um moderado e constante crescimento na empresa, que nos permitiu investir nas diversas ampliações de nossas instalações fabris até que em meados dos anos 1979 demos início a negociações com objetivo de uma provável fusão com a então, nossa principal concorrente TRIDENT S/A INDUSTRIA DE PRECISÃO, com sede no município de Itapuí – SP.
Finda as negociações, em outubro de 1980, concretizamos nossos entendimentos comerciais e fizemos a fusão das duas empresas, ocasião que transferimos nosso parque industrial que estava sediado em São Paulo, Capital para a cidade de Itapuí, interior de São Paulo.
Buscando incansavelmente crescimento em novos mercados, chegamos a exportar nossos produtos para mais de 30 países, sempre por conta da alta qualidade dos produtos de nossa fabricação.
Eu, hoje com quase 92 anos de idade e com a plena certeza do dever cumprido, posso deixar uma mensagem aos jovens que buscam um “lugar ao Sol”:
Nunca desistam, busque sempre o aperfeiçoamento e a inovação, a consequência de ser bem-sucedido, é a resiliência para superar obstáculos.
Domingos Zanocco
(16/12/1931)