Em 1903, o Theatro Municipal de São Paulo era inaugurado. O projeto e construção ficaram sob responsabilidade do Escritório Técnico Ramos de Azevedo. O engenheiro e arquiteto Ramos acompanhou toda a construção, enquanto seu sócio, o arquiteto Domiziano Rossi, detalhou o projeto.
Em 1922, o teatro foi palco da Semana de Arte Moderna. E você sabia que o Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo decorou o restaurante do Theatro Municipal antes da Semana?
Em 1922, o Brasil comemorou o centenário dos acontecimentos políticos e militares que levaram à emancipação da colônia brasileira do Império Português. Lembrada pelo grito de “Independência ou Morte”, dado pelo príncipe regente Dom Pedro I em São Paulo, eternizado na pintura de Pedro Américo feita em 1888 e pertencente ao acervo do Museu do Ipiranga, a independência só foi reconhecida em 1825.
Durante os dias 13 a 17 de fevereiro de 1922, um festival de artistas, literatos e músicos ocupou o Theatro Municipal de São Paulo propondo a liberdade para uso de novos temas e linguagens na arte.
O Theatro foi projetado e construído pelo Escritório Técnico Ramos de Azevedo. Ramos, engenheiro, diretor e mestre do Liceu, acompanhou toda a construção, enquanto seu sócio, o arquiteto Domiziano Rossi, detalhou o projeto.
Entre os membros da comissão patrocinadora da Semana encontravam-se os conselheiros, sócios honorários e beneméritos do Liceu Antônio Prado Júnior, René Thiollier, Alfredo Pujol e Numa de Oliveira. Os apoiadores dona Olívia Guedes Penteado e José de Freitas Valle também eram sócios da escola.
O escultor Victor Brecheret, o titã do modernismo brasileiro, foi um dos alunos mais ilustres do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo.
Entre 1912 e 1913 estudou desenho, modelagem e entalhe em madeira com os professores Domiziano Rossi e Affonso Adinolfi.
Você sabia que o artista trabalhou em um ateliê no Palácio das Indústrias, oferecido por Ramos de Azevedo, onde fundiu as obras de bronze apresentadas durante a Semana de 1922?